quarta-feira, 17 de agosto de 2011

PAREDES DE ESPINHOS

Peço qualquer sensação
Daquilo que não espero
Mas foi por acaso
Que eu me vi nessa provocação.

Mas cego nesses olhos
Que trazem a luz na escuridão
Conflito de um pobre jogador
Que joga as dores em nós.

Eu nunca me desespero
Vendo o mundo nessa hipocrisia
E o povo ainda espera
O prato de barriga vazia.

Renego a sua boa intenção
Cheia de mau sentimento
E o tempo é o nosso conselheiro
Nesse exato momento.

Sei que essa insegurança
Me deixa um pouco sozinho
Mas não vão tentar me empurrar
Nessas paredes de espinhos.

Me diga se o mundo
Está de cabeça pra baixo
Eu vivo e me pergunto
Se o bem que eu faço
É certo ou errado?






Walter Poeta e Alexandre de Lima

Nenhum comentário:

Postar um comentário