Peço qualquer sensação
Daquilo que não espero
Mas foi por acaso
Que eu me vi nessa provocação.
Mas cego nesses olhos
Que trazem a luz na escuridão
Conflito de um pobre jogador
Que joga as dores em nós.
Eu nunca me desespero
Vendo o mundo nessa hipocrisia
E o povo ainda espera
O prato de barriga vazia.
Renego a sua boa intenção
Cheia de mau sentimento
E o tempo é o nosso conselheiro
Nesse exato momento.
Sei que essa insegurança
Me deixa um pouco sozinho
Mas não vão tentar me empurrar
Nessas paredes de espinhos.
Me diga se o mundo
Está de cabeça pra baixo
Eu vivo e me pergunto
Se o bem que eu faço
É certo ou errado?
Walter Poeta e Alexandre de Lima
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