sexta-feira, 12 de agosto de 2011

JOGO DA VIDA

Não,não me chame de tola
E não dê gargalhadas
Nessa noite sombria
Nessas horas erradas.

Não me diga
O que eu devo fazer
E pra ser mais exata
A solidão é duas vezes mais chata.

Eu vejo cavalos alados cavalgando na noite
Minha alma imortal querendo me dizer
Que a lua nasce e morre lentamente
E as cartas mitológicas sobre
O destino não mentem.

Eu vejo a chama acesa da vida
E a vida morta virando cinza
Eu vejo um só deus no teu olhar
E vários anjos a nos espiar.

Agora peço abrigo
Para minha loucura
Peço perdão a esse imenso mar
Eu sei que a minha existência
Nesse terra é curta
E que a vida serve
Para nos ensinar.

Escuta o que as cartas vão te falar
Nesse jogo que a vida nos dar
Será que eu vou perder ou ganhar?




Walter Poeta





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