Quando eu vejo algum barbudo
Passeando pelas ruas
lembro das crianças surjas
Que estão dentro das favelas
Passam fome que só elas
Sabem como é que passam
Não desejo um bom natal
Por que eu não vejo graça
Esse velhinho
Não tem casa e não tem identidade
É apenas um disfarçado
Iludindo a humanidade
Se a maior perversidade
Não está no coração
Apareça nesse céu meu caro papai noel
Vem morar no meu país
Que tem ordem e proguesso
Por que desde que nasci
Eu só vejo regresso
Não desejo um ano novo
Cheio de felicidade
Todo ano uma dor no ovo
Isso já virou uma praxe.
Walter Poeta
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